quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ultimo minuto.


E ontem quando o relógio anunciou meia noite, surgiu na minha frente a certeza que o ponto final havia chegado. Em minha mente esta tudo muito confuso, não sei se fico triste ou alegre, se liberto minhas gargalhadas ou desprendo as lagrimas, se prevalece o sentimento de perda ou o alivio de não possuir a palavra compromisso. É impossível negar a minha inexperiência, a minha oscilação entre o vai dar tudo certo e o melhor é não tentar. Contudo, mesmo rodeado de duvidas, esperava em seus braços encontrar refugio no meio de tantas turbulências, na sua mão segurar para enfrentar os problemas futuros, e no seu beijo descobrir o calmante para as noites agitadas pela chuva fria. Mas vejo que tudo isso era a minha vontade, quando o real demonstrava claramente que você não poderia me oferecer tudo isto, você ainda habita um mundo de total indecisão sem saber qual a seqüência dar a sua vida, permitindo que o medo de assumir riscos te domine. Sendo assim, a nossa historia não poderia ter dado certo, se o que eu tanto procuro é um porto seguro que me permita caminhar com firmeza e sentir que lá encontrarei abrigo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Diário.



















Nada mais que um diário, que todas as noites, vai sendo preenchido por textos ou frases soltas. Guardado na mais profunda e secreta gaveta, que espera pelo final do dia, momento que sentirei sua mão sobre mim, escrevendo como foi seu dia, se chorou, se sorri, e tudo que fez. Sei do seu primeiro beijo, amores, medos e fantasias, da música que te faz lembra uma velha paixão; resumindo: eu sou o refúgio dos seus pensamentos.   Porem, isso já não me satisfaz; quero andar na sua mochila acompanhando e participando das suas historias, ouvir você afirmar que sou importante, que me quer sempre ao seu lado; para mim tudo isso é confuso, não sei explicar como esse sentimento surgiu, mas ele está aqui dentro, escondido na contracapa e páginas encharcadas, não quero mais ser apenas seu ouvinte, e por diversas vezes já deixei pistas nos seus rabiscos do meu desejo. Sei que não posso exigir nada de você, desde o principio estava clara a minha função e eu concordei, mas nem todas as coisas acontecem como planejamos e, esse amor foi uma delas, então a única solução é te pedir liberdade, preciso encontrar alguém que necessite de um livro em branco e do qual deseje construir uma história em conjunto; sei que não será fácil, pensarei muitas noites nos seus toques e sua voz suave, mas preciso ir em busca do meu complemento. Adeus amigo! Tentarei sanar essa cobiça por você e, levarei comigo cada palavra e segredo como uma demonstração de um dos mais raros sentimentos: a confiança.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quatro estações.

















Serei inverno, verão, outono ou primavera? 

As vezes frio e chuvoso, sim chuvoso, tentando fazer das lagrimas, uma tempestade para lavar a alma e levar embora as marcas do que você me fez de errado, ou melhor, que na minha percepção foi errado. Em outro momento sou tomado por desejos bem quentes, desejos estes quase instintivos - nada de sentimentos, prazer apenas - e acredito que é nessa estação que a maioria dos sujeitos vivem, que como eu estão cansados ou com medo da temporada das flores, da qual na maioria das vezes, obtive apenas os espinhos. Mas meu superego me mostra que estou errado, que não posso generalizar, cada vento que passa por mim, tem uma força, um sentido e aroma diferente. Começo então, a livra-me dessa folhagem seca, preciso recomeçar e estar preparado para a chegada da primavera. E como diria um certo vento: Primavera de tantos amores.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Apenas uma pintura, um rascunho de homem, do qual nunca estará totalmente acabado.  Troco cores e comportamentos, seguindo ou excluindo conceitos cristalizados da verdadeira maneira de pincelar. Algumas vezes olho pra tela e vejo uma imagem clara, decidida e segura dos seus julgamentos, mas, em questão de segundos toda a figura muda, torna-se uma coisa sem foco; não sei dizer se é um autorretrato, uma pintura abstrata ou imagem de natureza morta. Diante disso, me pergunto: qual o sentido de vida dessa “criação”? Por que nunca terá a pincelada final? Por que essa sensação de que falta algo e que devo procurar por uma cor que nem sei qual é? Frente a tantos questionamentos, chegou a conclusão de que preciso dessas dúvidas, pois são elas que me fazem levantar todos os dias, que contribuem e geram meu crescimento, e que a pincelada final virá juntamente com a morte, uma vez que, alguém colocará essa quadro em sua parede e admirará todo o seu traçado, afirmando que este contribuiu de alguma maneira para esse enorme museu chamado mundo. 

sábado, 8 de outubro de 2011

Porque negar que te quero?
Porque que meu coração acelera na sua presença?
Porque em todos os meus sonhos é você que vejo?
Porque todo esse medo de assumir o que sentimos?
Porque dizemos não e sempre acabamos nos braços um do outro?
Porque tantas perguntas?
Porque é necessário obter respostas para todas elas?
Porque estou pensando sobre tudo isso?
Será o AMOR?
Talvez...

domingo, 2 de outubro de 2011

Partidas e Reencontros...














Hoje faz quatro meses da sua partida
Levando junto a minha inspiração
 Não sei qual o rumo dar a vida
 Nem consigo escrever verso ou canção

Resolvi voltar ao local do primeiro encontro
Desejava relembrar nossas cenas de amor
Mas naquele lugar só havia a certeza do nosso desencontro
E a percepção da sua ausência a gerar pavor

Contudo no momento que a noite surgiu
As estrelas e a lua a me iluminar
 Todo o meu sentimento de culpa e dor sumiu
E com você novamente voltei a sonhar

Por um instante senti seu cheiro e calor
E a certeza que lá do alto fica a esperar
Veio aquecer-me como cobertor
E lembrar que aos seus braços um dia vou voltar.

sábado, 24 de setembro de 2011

PRAZER FUNESTO













Depois de meses sofrendo de abstinência,
Não resisti,
Saí em busca de usar e sentir você novamente,
Mas dessa vez quero uma dose maior,
Quero uma overdose de prazer.
Fumar seu carinho, inalar sua fragrância
E no seu corpo injetar todo meu néctar.
E como num passe de mágica,
Você surge para realizar meus anseios,
Vindo na minha direção como uma “viúva negra”,
Que após ultrapassarmos o sétimo céu,
Leva-me de encontro à morte.

sábado, 17 de setembro de 2011















Hoje faz quatro meses da sua partida
Levando junto a minha inspiração
 Não sei qual o rumo dar a vida
 Nem consigo escrever verso ou canção

Resolvi voltar ao local do primeiro encontro
Desejava relembrar nossas cenas de amor
Mas naquele lugar só havia a certeza do nosso desencontro
E a percepção da sua ausência a me gerar pavor

Contudo no momento que a noite surgiu
As estrelas e a lua a me iluminar
 Todo o meu sentimento de culpa e dor sumiu
E com você novamente voltei a sonhar

Por um instante senti teu cheiro e calor
E a certeza que lá do alto fica a esperar
Veio aquecer-me como cobertor
E lembrar que aos seus braços um dia vou voltar.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Será cobiça?

Não quero apenas um aberto de mão,
Mas sentir teu corpo inteiro.
Não quero apenas um abraço,
Mas que sejamos um só.
Não quero apenas  sentir teu cheiro quando passas,
Mas poder delirar no teu aroma para sempre.
Não quero apenas um sorriso,
Mas enlouquecer com o veneno dos seus lábios.
Não quero apenas um piscar de olhos,
Mas viajar nesse verde encantador.
Não quero apenas desejar ter todas essas coisa,
Nem quero você por pedaços,
Mas, inteira só para mim.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Indulgentes...


 







Entre discussões, lágrimas, flores e canções,
Sempre acabamos por dizer:
Eu te amo, desculpa, é só o medo de te perder.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Individualmente...

De repente estou no meu quarto com uma mulher que nunca vi, nem sei seu nome, mas isso é o que menos preocupa no momento, pois, estou encantado com tamanha beleza. Ela aproxima-se, tem cheiro de camomila, seu toque é suave, quero fazer dela meu abrigo, quero mergulhar nos teus olhos. Nessa ocasião as palavras ganham um novo sentindo, meu corpo precisa aprender movimentos novos, sinto-me um homem realizado e, ao mesmo tempo, não passo de um simples garoto descobrindo os prazeres da vida. Naquele cômodo vejo a dor e o prazer em harmonia, vergonha e culpa deixaram o quarto, meu superego está fora de combate e neste instante liberto minhas fantasias embarcando em aventuras que, por muitos, são vistas como proibidas. Não sei se ela é bruxa, anjo, fada ou qualquer outro ser místico, mas tenho a certeza que estou enfeitiçado. Desbravamos cada centímetro do meu quarto, até pararmos em cima da cama onde seria dado o gemido final. Depois de horas em ritmo ligeiro com aquela mulher, meu corpo começou a anunciar que o espetáculo iria terminar; coração ficou acelerado, respiração ofegante, meus restos mortais estremecendo e, de repente, não pude controlar explodindo todo o meu prazer dentro dela. Contudo, nesse momento acordei e percebi em minha roupa vestígios dessa noite de orgia, mas que tinha sido consumida individualmente.